Um assaltante de casas de luxo em São Paulo, apelidado pela imprensa sensacionalista de "Bandido da Luz Vermelha", desconcerta a polícia com seu comportamento fora do comum. Além de usar uma lanterna vermelha, ele possui as vítimas, conversa com elas e faz fugas ousadas para depois gastar o dinheiro roubado de maneira extravagante. O mundo de Jorge é povoado de tipos como o detetive Cabeção, a prostituta Janete Jane e o político corrupto J. B. Silva.
Com sua linguagem visual revolucionária, O Bandido da Luz Vermelha pode ser visto como o ponto de transição entre a estética do Cinema Novo e a ruptura do Cinema Marginal. Um clássico incontornável.
"O novo cinema deverá ser imoral na forma, para ganhar coerência nas idéias, porque, diante desta realidade insuportável, somos antiestéticos para sermos éticos. Fiz O Bandido da Luz Vermelha porque todos os cineastas que admiro fizeram filmes policiais mas no meio do projeto percebi que não poderia parar, que tinha de incorporar outros estilos sem sair da poesia noturna do policial classe B, para procurar a verdade nos espaços externos do western, nos interiores pobres da chanchada, na estilização do musical."
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